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The Linguist 57,3 – June/July 2018

The Linguist is a languages magazine for professional linguists, translators, interpreters, language professionals, language teachers, trainers, students and academics with articles on translation, interpreting, business, government, technology

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maior desafio da minha carreira: ensinar outros a interpretar seguindo os mesmos altos padrões que tinha aprendido. Empenhada numa evolução profissional continua, combinado com a minha paixão por viajar, comecei a assistir às conferências anuais da American Translators Association nos EUA. Entre 2003 e 2009, dei formação aos intérpretes inscritos com o Home Office enquanto também interpretava na polícia e nos tribunais, e fazia traduções. Em 2009, fundei a escola virtual DPSI Online para dar formação a adultos bilingues que querem tornar-se intérpretes. O meu maior desafio como formadora é inculcar nos alunos a importância da ética profissional, e realçar que não existem atalhos para se tornarem intérpretes, quanto mais um 'bom' intérprete. O desafio como intérprete nos últimos 18 anos tem sido manter ambos idiomas ao mesmo nível para obter exatidão ao interpretar, assim como pesquisar e aprender mais acerca das áreas em que trabalho. Interpretar é uma profissão de aprendizagem ao longo da vida e o DPSI é apenas uma pequena gota no oceano de conhecimento que devemos adquirir. 32 The Linguist Vol/57 No/3 2018 ciol.org.uk/tl INSTITUTE MATTERS I fell in love with the English language while studying at the British Institute in Lisbon when I was 17 – not because I liked going to classes but because I joined the amateur theatre group. I was the proud Girl Ant in Under the Sycamore Tree by Samuel Spewack. However, it wasn't until a few years after moving to England that I started wondering what I could do with my languages (English, French, Portuguese and Spanish). My children were very young and I wanted to be a stay-at- home mum, so I enrolled in a DPSI (Diploma in Public Service Interpreting) Law course, passing my exam in 1998. Interpreting came easy as I had a background in the legal field after working with solicitors for eight years in Portugal, and at the county court in Brighton for more than two years. Driven by these exciting new career prospects, I did a short DipTrans course and passed the exam in 1999. My career started immediately as a telephone interpreter, and from there it was a wonderful rollercoaster. In 2000, my former DPSI tutor asked me to take over A os 17 anos apaixonei- me pela língua inglesa enquanto estudava no Instituto Britânico em Lisboa – não porque gostasse das aulas mas porque ingressei no grupo de teatro amador do Instituto onde representei a formiga 'Girl' na peça Under the Sycamore Tree de Samuel Spewack. Todavia, só depois de viver alguns anos em Inglaterra é que me perguntei o que poderia fazer com as línguas que falo (Francês, (Português, Inglês e Espanhol). Os meus filhos eram muito novos e eu queria ficar em casa com eles, então decidi inscrever- me num curso para intérpretes na área de direito (Diploma in Public Service Interpreting; DPSI), obtendo o diploma em 1998. Interpretar tornou-se bastante natural e fácil porque tinha trabalhado com advogados em Portugal durante 8 anos, e depois no Tribunal de Comarca de Brighton durante 2 anos. Impulsionada pelas perspetivas de uma nova carreira completei um curso de tradução (DipTrans) e passei o exame em 1999. A minha carreira começou imediatamente como intérprete por telefone e a partir daí foi uma montanha-russa. Em 2000, a minha professora perguntou- me se eu estava interessada em substituí-la e embarquei no A life with languages In her native European Portuguese and English, interpreter trainer Helena El Masri MCIL discusses her passion for languages, and her pursuit of ethical practice and professionalism her role and I embarked on the biggest challenge of my career: teaching interpreting to the same high standards I had learnt. Committed to CPD (continuing professional development), and gladly combining it with my passion for travel, I started going to the annual ATA (American Translators Association) conference in the US. Between 2003 and 2009, I trained Home Office registered interpreters, while also working as a translator and legal interpreter. My main challenge as a trainer is to convey the importance of professionalism and ethics, and to stress that there are no shortcuts to becoming an interpreter. In 2009, I founded DPSI Online to offer training to bilinguals who wished to become interpreters. The challenge as an interpreter over the last 18 years has been to maintain both languages at the same level to achieve accuracy, and to continuously research and learn more about the areas in which I work. Interpreting is a lifelong learning profession and the DPSI course is a tiny drop in the sea of knowledge we need to acquire.

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